Manoel Rodrigues

“...- Brejo da Carnaubeira é um lugar de muitas histórias. – diz ele – Muitas coisas aconteceram. Muitas ainda vão acontecer. É a história do lugar.

O forasteiro fala do passado de Brejo, das coisas que ele viu modificadas agora que retornou. Mas, sobre si mesmo, apenas o nome: Manoel Rodrigues...”

“...Foi o que restou das posses do meu pai, Floriano Bastos.

 Manoel Rodrigues coça o bigode e desfaz o sorriso cujo sarcasmo passava despercebido ao Tio Velho...”

“...Manoel Rodrigues permanece na mesa com a atenção voltada para o movimento na rua. Seu jeito é mesmo peculiar, daqueles viajantes que chegam em uma cidade estranha, executam um trabalho rápido e depois desaparecem sem deixar vestígios. Entretanto, talvez os moradores de Carnaubeira só venham a perceber isso quando for tarde demais...”

“...Munido de uma ideia atroz, Manoel Rodrigues não se compadeceu com a visão de Jussara em seu descanso. Ao contrário de abrandar-lhe a ira, a visão obscureceu ainda mais o seu semblante e fez surgir, de sua índole perigosa, outros atributos ao crime que planeja...”